Por que as crianças brincam?

Você já teve que cuidar de uma criança? Se sim, então você sabe como é difícil fazê-los ficar parados em um só lugar. Você gradualmente fica com fome, com sono e com ossos cansados, mas eles nunca parecem querer parar de brincar e respirar. Pode ser um pesadelo levá-los a dormir!Como as crianças brincam quando mudam. Uma criança explora objetos usando seu corpo ao chupar ou tocar e progride para outras atividades, como arremesso. A criança então começa a manipular materiais para criar objetos diferentes, como construir coisas com Legos ou às vezes até fingir que um objeto é outra coisa, por exemplo, um cubículo se torna um foguete!

As crianças observam continuamente o mundo ao seu redor e imitam os outros através da dramatização. Eles às vezes fazem o papel de um professor instruindo bonecos sobre cores, ou às vezes eles se tornam policiais em uma missão para pegar um ladrão perigoso!

Lentamente, eles aprendem a seguir as regras de vários jogos, construindo uma compreensão do propósito dessas regras à medida que envelhecem.

Por que as crianças brincam?

Existem muitas teorias sobre por que as crianças brincam, então vamos dar uma olhada nelas!

Teoria da energia excedente

Os adultos gastam muita energia para ganhar o pão. Eles fornecem comida e nutrição para as crianças, que não fazem esse trabalho. As crianças, portanto, acumulam energia e sempre têm um excedente dela. Eles muitas vezes ficam inquietos quando ficam sentados em um lugar por muito tempo. Jogar ajuda a liberar essa energia excedente e manter um equilíbrio saudável.

No entanto, isso não explica por que jogar normalmente é proposital e significativo, e não apenas alguma atividade aleatória para desabafar. Também não explica por que as crianças com menos energia ainda tocam.

Teoria do Relaxamento

Crianças freqüentemente se deparam com tarefas que são relativamente novas para eles. Eles estão constantemente aprendendo e se cansam do constante bombardeio de novas informações. Eles usam o jogo como uma forma de relaxamento para lidar com a fadiga acumulada de tantas atividades cognitivas desconhecidas. É semelhante a como os adultos costumam praticar esportes para relaxar do estresse diário.

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As crianças brincam para lidar com a fadiga acumulada de atividades cognitivas desconhecidas. (Crédito da foto: Pixabay)

Teoria pré-exercício ou preparação

Esta teoria considera a peça como um ensaio para a sobrevivência posterior. Ele ajuda as crianças a praticar comportamentos e habilidades que serão úteis nos estágios posteriores da vida, por meio do trabalho em equipe e das atividades de representação de papéis.

Às vezes, as crianças usam brincadeiras para lidar com mudanças no futuro imediato ou no presente, que podem incluir preparação para ir, ir à escola, entrar nos próximos estágios de desenvolvimento, etc. Jogar permite que as crianças pratiquem cenários da vida real de forma segura e arriscada. -ambiente livre para que eles estejam melhor equipados quando confrontados com a realidade.

Teoria da recapitulação

Você já percebeu como as crianças costumam jogar jogos que envolvem caça, perseguição, ocultação e busca? Essa teoria sugere que reencenar atividades da história é intrinsecamente gratificante. Eles recapitulam certas atividades do homem primitivo. Isso pode explicar por que eles brincam com pedrinhas, atiram pedras, rabiscam paredes e árvores e constroem cabanas de brinquedo.

Teoria Catártica

As crianças expressam suas emoções através do jogo. Essa teoria vai um pouco além e sugere que a brincadeira funciona como uma saída para as emoções negativas acumuladas dentro das crianças.

Os impulsos primitivos não podem ser adequadamente expressos devido a nossos modos de vida refinados. Brincar ajuda a liberar a raiva, o orgulho, a necessidade de lutar, o gregarismo e outras emoções aparentemente negativas, por meio de atividades que, embora não incivilizadas, são expressões de nossos instintos primitivos.

Brincar ajuda a expressar emoções negativas de raiva, orgulho, necessidade de lutar, etc., de maneira saudável. (Crédito da foto: Pixabay)

Esta teoria é muito semelhante à teoria da energia excedente mencionada acima. A única diferença é que esta teoria descreve a liberação de energia psíquica, enquanto a última fala sobre liberar energia física em excesso.

O jogo é bom ou ruim?

Com o passar do tempo, o jogo ganhou um lugar sem importância, tornando-se uma prioridade subordinada ao trabalho. O desempenho profissional ou acadêmico é valorizado como uma necessidade que fornece uma base material para a vida, enquanto a brincadeira é freqüentemente vista como frívola. É, no entanto, claro pelas teorias acima que as crianças aprendem muito com o jogo e as ajuda a se desenvolver como pessoa, tanto emocional quanto intelectualmente. Um bom equilíbrio entre os dois seria perfeito!

Quantidades adequadas de jogo são extremamente importantes para o desenvolvimento geral de uma criança. Brincar ao ar livre, especialmente, é fundamental para a saúde e o sucesso de uma criança. As crianças desta geração passam uma grande quantidade de tempo dentro de casa interagindo com dispositivos eletrônicos. Outras razões para a falta de brincadeiras ao ar livre incluem preocupações com a exposição ao sol, ênfase nas conquistas acadêmicas e a falta de espaços ao ar livre seguros para brincar.

Benefícios de brincar ao ar livre

Jogar fora ajuda as crianças das seguintes maneiras:

Sol– Nossos corpos precisam de exposição solar para produzir vitamina D, que desempenha um papel crucial em muitos processos corporais, desde o desenvolvimento ósseo até o funcionamento do sistema imunológico. Também é importante para o sono saudável e a regulação do nosso humor. Um pouco de sol todos os dias garante que nossos corpos trabalhem no seu melhor!

Exercício– As crianças requerem um mínimo de uma hora de jogo ativo por dia. Brincar ao ar livre serve como um bom incentivo para as crianças obterem essa dose diária de movimento.

Função executiva– As crianças aprendem muitas habilidades que as ajudam a planejar, priorizar, solucionar problemas e negociar. As crianças devem ser encorajadas a serem criativas, fazer seus próprios jogos e resolver problemas. Jogando fora apresenta muitas oportunidades para praticar essas habilidades.

Correr riscos– Brincar ao ar livre faz com que as crianças abandonem sua zona de conforto e corram mais riscos. Ensina-os a sair e fazer novos amigos, subir em árvores, andar de bicicleta, etc. Ensina-lhes que perder um jogo não significa que você deveria parar de jogar. Ensina-lhes as lições inestimáveis ​​do fracasso. Além de correr riscos, as crianças também aprendem a pesar os riscos e a concluir se valem a pena. Isso serve como um enorme avanço de habilidades que os ajuda durante toda a vida.

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As crianças aprendem a sair da zona de conforto e correm riscos jogando ao ar livre. (Crédito da foto: Pixabay)

Socialização– As crianças inculcam as virtudes de compartilhar, cooperar e trabalhar juntas brincando ao ar livre. Eles aprendem como tratar outras pessoas observando e interagindo em ambientes não estruturados, a maioria dos quais não pode ser aprendida em contextos muito estruturados, como escolas.

Apreciação da natureza– Andar na floresta, cavar no solo, fazer castelos de areia, escalar uma colina ou observar as formas das nuvens não é apenas refrescante, mas também aproxima a realidade. Como as crianças são o futuro deste mundo, apreciar a natureza também ajudará a protegê-las melhor.

Então tente. Envie seus filhos para jogar fora ou, melhor ainda, junte-se a eles!

Referências:

  1. CSuN
  2. Universidade de Harvard
  3. Universidade de Idaho
  4. Departamento de Educação de NSW
  5. Universidade do Estado da Pensilvânia
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